Crítica – Resgate (2020)

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Thor e o diretor de Vingadores: Ultimato em ação frenética na Netflix

“Resgate”, o novo longa original da Netflix, é uma agradável surpresa a toda população do “cinema em casa” a fim de ver Chris Hemsworth e um dos irmãos Russo, Joe Russo, como roteirista, juntos novamente em um excelente filme de ação e guerra (o melhor do gênero até agora) no cenário pobre e sujo da Índia. Na trama, o mercenário decadente Tyler Rake (Hemsworth) e sua equipe, liderada por Nik Khan (a iraniana Golshifteh Farahani), tentam resgatar o filho de um chefão do crime em Bangladesh, sequestrado pelo rival. Destaque ao frenético plano-sequência de aproximadamente doze minutos entre os apertados cortiços, além de ótimas perseguições na selva e no trânsito caótico de mais de 1,4 bilhão de habitantes. A fotografia suja em colorido granulado e turvo caracteriza um país dominado pelo crime, a exemplo de Traffic, Sicário e Rambo 5, todos ambientados no México, dominado pelo tráfico de drogas, também. Participação especial do xerife “Hellboy” de Stranger Things, David Harbour. O diretor Sam Hargreave, que interpreta o sniper do início, foi o dublê de Chris Evans em Capitão América – Soldado Invernal. Semelhante à franquia, John Wick, dirigida por ex-dublês, de coreografias parecidas.

Resgate. Direção: Sam Hargreave. Suspense de ação. (Expedition, EUA -2020, 117 min). 16 anos. Nota: 3,5 

Nota - 3,5

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