Crítica – Rambo Até o Fim (2019)

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Rambo psycho killer toca o terror trash

   John Rambo (Sylvester Stallone), o soldado traumatizado vítima do preconceito da sociedade americana, protestou emocionado no primeiro longa:  na guerra dirigia tanque e aqui no meu país não consigo trabalhar em um estacionamento. Cada episódio da franquia inspirou-se em um momento conflitante do planeta como o pós-guerra do Vietnã, sobretudo a rivalidade entre URSS e EUA. Após um hiato de 20 anos marcado pela Guerra do Iraque, e o 11 de Setembro, temos Rambo 4 no meio da guerra civil para inglês ver na fronteira com a Birmânia. Rambo Até o Fim aproveita o sucesso de Narcos , Sicário e o muro de Donald Trump e resgata suas raízes esquecidas em 1982, apresentando finalmente diálogos bem desenvolvidos sobre o super-herói fruto da Guerra Fria substituído por um traumatizado psicopata travestido de caipira tentando viver uma vida normal a algumas horas da fronteira com o México, no rancho da família, no Arizona, ao lado da senhora que cuidou do  pai. Lá, a teimosa neta dela, Gabrielle (Yvette Monreal) é capturada por traficantes que agenciam uma rede de prostituição. Enlouquecido, o veterano de guerra sai decepando todos em seu caminho em uma “Busca Implacável” atrás da única pessoa importante na vida. Apesar do combate físico visceral, seu passado obscuro é revelado em um dos papeis mais dramáticos da extensa carreira de “Sly.”

Rambo Até o Fim . Direção: Adrian Grunberg. Ação dramática (Rambo: Last Blood, EUA, 2019, 89min). 18 anos. Nota: 4,0.

Nota - 04 

Rambo: Programado para Matar

 

 

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XINGANDO a Folha de São Paulo – RAMBO Até o Fim – Irmãos Piologo Filmes

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