Crítica – A Vilã (2017)

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Ação e vingança ao estilo do cinema coreano

   Com exceção do indonésio Operação Invasão (2011), a Coreia do Sul é dona dos melhores filmes de ação do Oriente neste século, superando até os americanos nas cenas de luta marcial, com atores muito mais bem treinados. Este longa segue a tradição, sem a viciosa técnica da câmera tremida para esconder defeitos de produção e com cenas de ação eletrizantes nos primeiros e últimos 15 minutos, ao estilo do jogo Counter Strike. A trama é sobre uma menina treinada desde a infância para ser uma assassina sanguinária, como nos filmes Nikita e Atômica. O diretor Byung-gil Jung se perde um pouco na parte melodramática, misturando espionagem com problemas familiares muito explicadinhos, além de operar cortes e flashbacks confusos, desperdiçando potencial. Mesmo assim, um dos melhores filmes de ação do ano.

 A Vilã (Ak-Nyeo, Coreia do Sul, 2017, de Byung-gil Jung, Ação, 129 min., 16 anos) Nota: 3,0.

Nota - 03

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