Crítica – John Wick 3 – Parabellum (2019)

jonh wick 3

Keanu Reeves e Halle Berry soltam os cachorros contra os mafiosos

  Franquia que ganhou fama por sua coreografia espetacular em ritmo cadenciado, ideal aos olhos humanos fugindo da moda da câmera tremida e edição picotada, chega ao auge, premiado como melhor filme de ação do ano em oposição ao desfecho da maioria das trilogias (“Parabellum” – si vis pacem, para bellum, se queres a paz, prepara-te para a guerra). Do ponto exato de onde terminou, o excomungado John Wick (Keanu Reeves), acompanhado de seu fiel cão, é perseguido por toda “máfia maçônica” após matar o antagonista Santino D’Antonio (Riccardo Scamarcio) dentro do Hotel Continental, território proibido para a Alta Cúpula, cuja recompensa  será de 14 milhões de dólares por sua cabeça. Acuado, John foge para Casablanca, onde reconquista sua grande aliada Sofia (Halle Berry), “babá” de dois cachorros treinados, proporcionando cenas espetaculares de ação alternando-se em perfeita sintonia com os anjos de quatro patas. A redenção que Berry precisava para se livrar de vez da “Maldição da Mulher-Gato”. Mais tarde, no deserto em Marrocos, o exclaustrado ratifica um acordo com o chefe supremo da organização criminosa, uma clara referência ao Velho da Montanha Hassan bin Sabbah, considerado o primeiro terrorista islâmico da história, fundador da Ordem dos Assassinos no século XI que inspirou o jogo Assassin’s Creed. É obvio que esse acordo é quebrado, margem para um digno combate final que homenageia o longa  “O Jogo da Morte” com Bruce Lee.

John Wick 3 – Parabellum. Direção: Chad Stahelski. Ação. (John Wick: Chapter 3 — Parabellum, EUA, 2019, 130min). 16 anos.Nota: 4,0.

Nota - 04

Deixe um comentário