Crítica – Bohemian Rhapsody (2018)

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Bohemian-Rhapsody

O dia em que a música morreu

   Freddie Mercury (Rami Malek) para muitos especialistas foi o maior cantor de todos os tempos, ouvido por bilhões de pessoas em 1985 no Live Aid; e no primeiro Rock In Rio no mesmo ano, o maior público da carreira da banda de rock progressivo Queen, sua família de coração. A ópera rock Bohemian Rhapsody que revolucionou o mundo da música, na verdade foi um desabafo do vocalista incompreendido pela família biológica (Under Pressure) seguidora de Zoroastro,um dos maiores filósofos que já encarnaram, ao lado de Sócrates, Buda e Cristo. O longa de Bryan Singer retrata a dura vida do homossexual sem estrutura familiar numa terra machista (I Want To Break Free) que acabou contraindo o vírus da AIDS promovendo festas mundanas à procura cega de alguém para amar (Somebody To Love), mesmo casado com amor da sua vida Mary Austin (Lucy Boynton) por vários anos até entender que era gay (Love Of My Life). Os únicos momentos de paz interior (Radio Ga Ga) eram em cima do palco ou compondo lindas canções. Próximo da vida eterna (Who Wants To Live Forever), mesmo muito debilitado,fez questão de trabalhar incansavelmente até o último suspiro (Don’t Stop Me Now) em respeito aos fãs, afinal, o show deve continuar (The Show Must Go On) porque estamos aqui só de passagem. Nós te amamos, Freddie, você é um vencedor (We Are The Champions).

Bohemian Rhapsody. Direção: Bryan Singer. Drama biográfico (EUA/ Inglaterra, 2018, 134min).14 anos. Nota: 4,5.

Nota - 4,5

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