Crítica – Ponte dos Espiões (2015)

575167.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

Quem é o meu próximo?

“A República” perfeita descrita por Platão treinava soldados e escravos para atacar a cidade vizinha, semelhante ao Brasil aonde vivemos uma guerra fria política no congresso e nas redes sociais cujo objetivo é provar simplesmente que a esquerda é menos corrupta do que a direita e vice versa, por pura vaidade em vez de moralidade. Na trama, á exemplo do Bom Samaritano que pensou na humanidade como um todo, isento de sectarismos, o advogado yanque nos anos 60 (Tom Hanks) evita que um espião russo capturado nos EUA seja condenado á morte. Mais tarde,  Donovan (Hanks), sozinho, tenta barganhá-lo com os comunistas por um soldado americano abatido vivo fotografando o espaço soviético. A troca, contudo terá que ocorrer numa ponte que ligava a antiga Berlim Ocidental como o centro da cidade de Potsdam próximo ao tenebroso e gélido Muro de Berlim. Para complicar ainda mais, a enciumada Alemanha Ocidental aceita uma permuta distinta por um estudante preso lá por engano o que supostamente anularia o acordo anterior. E agora Tom Hanks? Baseado numa história real com chances que ganhar o Oscar de melhor filme, ator, figurino e fotografia ano que vem.

Ponte dos Espiões (Bridge of Spies, EUA, 2015), de Steven Spielberg.Drama.131 min.14 anos.Nota: 4,5.Nota - 4,5

 

1 comentário Adicione o seu

  1. ana lucia disse:

    Rogerinho, muito boa a crítica , você me convenceu a assistir

Deixe um comentário